quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Empresas privadas vão reforçar a segurança no RS durante a Copa

Agentes contratados por empresas privadas irão reforçar a segurança do Rio Grande do Sul durante a disputa da Copa do Mundo de 2014. O estado deve receber mais de R$ 1 bilhão do governo federal para o combate e a prevenção de crimes durante o Mundial de futebol, como mostra a reportagem do RBS Notícias.

A qualificação do serviço de inteligência policial foi o item apontado como o mais importante em um seminário realizado em Porto Alegre que discutiu os preparativos da segurança para a Copa. Além disso, será preciso:
  • aprender inglês ou espanhol, 
  • gerenciar tumultos, 
  • controlar fronteiras e 
  • conter a criminalidade atual.
 "Estamos formulando políticas para que tenhamos, de fato, um cenário menos violento na Copa do Mundo", disse Airton Michels, secretário de segurança do Rio Grande do Sul.

O encontro debateu ainda maior participação de empresas de segurança privada. A ideia é que elas atendam estádios e a escolta de delegações.

"Já estamos estudando a qualificação melhor desta segurança privada. Não só dentro do estádio, mas em vários eventos que ocorrem para a Copa do Mundo a segurança privada vai ter uma participação efetiva", disse o Coronel Erlo Pitrosky, coordenador da assessoria de segurança da Copa de 2014.

Se preparar para a Copa significa, também, receber dinheiro do governo federal. A Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos deve destinar ao estado R$ 69 milhões para a compra de equipamentos e R$ 1,2 bilhão só para o treinamento de agentes da segurança pública.

O governo diz que as polícias vão ganhar tablets para os carros, rádios com frequência digital, armas não letais, além de um centro de monitoramento interligado com outros estados.

"Eu acredito que é a área que tem mais ganhos, porque ela fica como legado", revelou Kalil Sehbe, coordenador do Comitê Gestor da Copa no Rio Grande do Sul.

A sul-africana Lisa já visitou muito o Brasil como turista. Morou na Inglaterra e vive na capital há 8 anos. Já foi vítima de assalto. Não se diz insegura, mas gostaria de ver mudanças para a Copa.
"Eu acho que seria importante ter um policiamento visível nas ruas, nas cidades", disse a tradutora Lisa Burger.

O Mundial de Atletismo e a Expointer vão ser usados como teste para o sistema de segurança da Copa.

Fonte: G1 26/02/2013 22h52

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